segunda-feira, 17 de junho de 2013

Fernando Seara: Não esqueço Pablo Aimar



No futebol contemporâneo não há pausas. Acabam as competições de clubes e arrancam as competições de seleções. Mas este é o tempo da intermediação da indústria. Da intermediação e, até, de notícias respeitantes a novos e desconhecidos investidores que vão entrar no capital de algumas recentes sociedades desportivas portuguesas. 


Criadas em necessidade da lei. E para permitir a manutenção de alguns clubes nas competições desportivas profissionais de futebol. Mas, nesta sede, importava que, quer a Federação, quer a Liga, se recordassem de um dos princípios fundamentais que norteava a educação ateniense e que ontem, como hoje, se chama prudência. É que alguns sinais que nos chegam apenas sugerem a entrada de 'alguns euros'. Mas, o momento é, de verdade, o da 'circulação de milhões'. De jogadores e, já, de treinadores. É o que estamos a assistir. Os 'milhões' até nos assustam. São verdadeiros 'euromilhões'!!! Chegam jogadores de todos os lados. Aos diferentes territórios do futebol. Aos ricos e aos remediados. E, mesmo, àqueles que se julgavam em crise e que, num ápice, parecem viver na 'abundância'! Todos os jogadores que se anunciam serão 'brilhantes' ou serão, a curto prazo, 'extraordinários'. O que vale é a paciência. Que se casa, por vezes, com o esquecimento. Ou, então, com uma falta cirúrgica de memória.

Os vídeos que nos mostram evidenciam o instante da 'glória'. Da jogada brilhante. Mesmo que tenha 'sido caso raro'. Do golo fantástico que se marca. Mesmo que tenha sido o 'único'! E, assim, vamos assistindo, em todo este período de pausa competitiva de clubes, a contratações anunciadas, desejadas, concretizadas. Mas, ao mesmo tempo, temos jogadores que partem. Uns sem nos deixarem particular saudade. Outros que nos deixam uma saudade imensa. Pelo seu 'perfume de jogo'. Pela sua excelência e pelo seu exemplar profissionalismo. Pela entrega e dedicação. Pelo seu 'amor à camisola e pela sua entrega ao clube. 

Seja nos relvados, seja no 'banco'.

Pablo Aimar deixa o Benfica e já temos imensas saudades. Do primeiro adversário (Rio Ave) ao primeiro golo (Vitória de Guimarães, numa vitória do Benfica por duas bolas a uma) e até à despedida temos múltiplas recordações. 

Foram largas dezenas os jogos. Poucos os golos. Mas foi, acima de tudo, 'um perfume único'. Momentos de 'tango com fado'. Momentos em que o futebol se exaltava e em que nós, nas bancadas, ficávamos com 'vontade para vermos mais'. 

E, depois, em casa, na televisão, revíamos a jogada, o passe, a abertura, 'o toca e passa', o momento genial.

Não esqueço o Pablo Aimar. E tenho a certeza que o Benfica não o esquecerá. 
E lhe prestará, no momento adequado, a devida e merecida homenagem. 

Ao homem, ao cidadão e ao jogador.» 

-Fernando Seara, jornal A Bola, 16 de Junho de 2013

4 comentários:

  1. patriarca disse:

    Até o pano de fundo onde te encostaste É AZUL.

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  2. Este benfiquista da treta pela figura que faz no programa televisivo em que participa em que defende mais os nossos adversários do que própriamente o SLB, enfiava a viola no saco e ia dar uma volta ao bilhar grtande pois faz cá tanta falta como uma viola num enterro.

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  3. Este gajo só se quer mostrar porque é vaidoso mas não passa disso porque vê que não tem apoios. Não é capaz de tomar uma decisão por ter consciência disso.
    A profissão dele é ser presidente de câmara porque sabe que tem alguns apoios dentro do PSD, mas desta vez vai ter uma grande desilusão.

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  4. Esta personagem é o típico "pateta" onde lá em casa quem veste as calças é a vaca tripeira. Seara além dum cagão de merda és uma amostra de homem, ou seja não tens o que um Português, e acima de tudo Benfiquista, devia ter no sitio ... COLHOES!!!

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