segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vítor Pereira vai ter saudades dos duelos com JJ: "Jesus é um adversário forte"


Falemos dos duelos com o Benfica. O Porto era de facto superior ou houve uma grande dose de demérito no oponente?

«O Benfica era uma equipa poderosa contra a maioria das equipas. Tinha várias opções para o ataque, acelerava muito bem o jogo - porque tinha jogadores para isso - e fazia bem as transições ofensivas. Mas contra nós não tinham hipóteses. O nosso modelo de posse, pressionante, não permitia que o Benfica fosse uma equipa de iniciativa, mas sim reativa. A nossa forma de jogar dava-nos o controlo dos jogos contra o Benfica».

O minuto 92 do último Clássico, com o golo do Kelvin, foi o seu momento mais intenso e emocional no F.C. Porto?

«Foi. Sim, julgo que sim. É um momento lindo, indescritível. Para mim e para os adeptos. Estivemos aquelas semanas todas à espera de ter novamente nas nossas mãos o controlo da classificação. Mesmo assim alguns dizem que o Benfica é que teve demérito e perdeu os campeonatos. Isso é uma desonestidade. O Porto provou que não falha nos instantes decisivos do campeonato, tem caráter e modelo de campeão. Foi fiel a si próprio e acreditou no seu jogo. Só por isso reverteu duas situações que pareciam impossíveis de reverter. Fê-lo, das duas vezes, com qualidade e não com sorte».

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«Recordo, se me permite, que na época anterior fomos à Luz e virámos o campeonato ao contrário querendo ganhar o jogo, arriscando. Este ano, no Dragão, voltámos a fazer a ultrapassagem no confronto direto com o Benfica e arriscando muito. Não jogando especialmente bem, mas arriscando desde o início. Quem arrisca e é fiel às suas ideias é recompensado. Quem ganhou o campeonato mereceu ganhá-lo. Nós merecemos ser campeões. Sempre».

Ficou surpreendido com o comportamento expetante do Benfica no último jogo no Dragão?

«Não, nada. Contra nós foi quase sempre assim, apenas reativo e à espera de uma transição rápida ou uma bola parada. O golo deles [Lima] nasceu de um lançamento lateral e nisso eram perigosos. A forma como jogámos na Luz, em Braga e em Alvalade não teve nada a ver com isso. Mesmo em Alvalade, onde não fizemos um bom jogo, tivemos mais bola e quisemos sempre ganhar, frente a um Sporting de linhas muito recuadas e defensivo. As equipas reconheciam a nossa qualidade e por isso fechavam-se atrás. Nós, mesmo sem espaços, conseguíamos circular e desgastar o adversário. Sempre a defender alto. O F.C. Porto era assim e creio que isso é um atestado de qualidade».

Vai ter saudades dos duelos verbais com o Jorge Jesus?

«Vou ter saudades dos duelos com ele no campo. Somos duas pessoas diferentes, mas ambos extremamente competitivos. Reconheço-lhe competência e muito daquilo que dizemos é condicionado pela defesa da nossa cor clubística, pela vontade de vencer e competir. Não tenho saudades dos duelos verbais nas conferências de imprensa, sinceramente, mas dos jogos contra ele vou ter saudades. Quanto mais forte é o adversário, mais evoluímos e melhoramos. O Jesus é um adversário forte. Deu-me imenso prazer defrontá-lo. Foram duelos interessantes (risos).

-Entrevista de Vítor Pereira ao site Mais Futebol

7 comentários:

  1. se JJ não fosse cagao-...esta conversa não tinha sentido.....befica sempre!!!

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  2. "Oh! que formosa aparência tem a falsidade!" William Shakespeare. Aplica-se bem ao tolinho do vitó!!!

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  3. Não te adiantou nada vitinho teres-te deitado debaixo do corrupto.
    Na hora da verdade CORNEIA toda gente.
    Deixa lá vitinho eles não se vêem,é como um jardim sem flores.
    Quem procura acha, encontraste um belo par deles

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    1. Parabéns pela qualidade literária deste pedaço de prosa. Um benfiquista no seu melhor, parabéns mesmo.

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    2. Parabéns pela qualidade literária deste pedaço de prosa. Um benfiquista no seu melhor, parabéns mesmo.

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  4. Duelos com o vassoura sem cérebro, porquê?
    Os duelos que JJ tinha não era com essa abécula, era com o que estava por trás, ou seja, quem fazia realmente os resultados, os árbitros. Classificações dos ditos, serem árbitros internacionais, putas...
    O pedófilo é que manda na arbitragem, vê-se bem pelas nomeações para os jogos.

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    1. Uma provocação ao futebol ao BENFICA e ao desporto em geral a maior parte das nomeaçõea, o ultimo quarto do campeonato não há palavras para descrever

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