quarta-feira, 3 de julho de 2013

Jesus está numa espécie de "liberdade condicional"


Jorge Jesus avança para a nova época numa espécie de “liberdade condicional”, atendendo ao facto de estar proibido, desta vez, de falhar seja em que competição for, sob pena de a pressão se tornar insuportável. O treinador do Benfica, que perdeu para o FC Porto em toda a linha na última época, apesar de a sua equipa ter garantido bons espetáculos – o seu selo de marca, afinal – sabe à partida que esta será ou não a sua época de afirmação, a época do tudo-ou-nada, a época em que ou assegura o título nacional ou será o descalabro de quem, no trabalho desenvolvido em cada dia, tem tanto de bom como de fanfarrão.

A costela otimista de Jorge Jesus conta de antemão com um bom trunfo: o apoio incondicional de Luís Filipe Vieira que, numa decisão arriscada mas correta, fez o que deveria ter feito, ao entregar-lhe para esta próxima época a responsabilidade técnica da equipa para vencer sobretudo o campeonato português mas também a Taça de Portugal e Taça da Liga e ter uma participação digna na Liga dos Campeões, que o mesmo será dizer, conseguir atingir, no mínimo, os oitavos-de-final. O desejo, afinal, dos seis milhões de adeptos que, nos últimos anos, têm visto a vitória no campeonato escapar-se-lhes entre dedos e sempre para quem menos querem: o FC Porto de Pinto da Costa. Luís Filipe Vieira, dirigente ambicioso, estabeleceu sem grandes dificuldades – e parece-nos muito bem –, um parentesco de ideias com Jorge Jesus, mostrando-se solidário e cúmplice com ele, e, pelos vistos, essa sua atitude está para durar, restando saber-se até quando. O que não deixa de ser um bom sinal, pois um treinador, por muito competente que o seja, e é o caso, não é nada sem a estima e a consideração do presidente e dos jogadores.

Para que a plateia da Luz fique completamente à vontade só falta resolver mesmo o caso de Cardozo que, na despedida da época, teve um comportamento execrável com o seu treinador, desafiando publicamente a sua autoridade. E como não há equipa sem disciplina – afinal a disciplina marca o grau de responsabilidade do grupo –, só há uma decisão a tomar: não contar com o avançado paraguaio, apesar de o seu cartaz trazer com ele muitos golos. Sim, a estratégia terá obrigatoriamente de passar por aí porque ninguém consegue imaginar uma equipa sem ordem e sem um líder firme. Por uma simples razão: o líder forte respeita-se, o fraco é sempre posto à prova. E já basta a Jorge Jesus ter de enfrentar a nova época num trapézio sem rede por tudo o que o Benfica passou no ano em que estava para ganhar tudo e em que tudo perdeu.

-Jorge Barbosa, jornal Record

2 comentários:

  1. patriarca disse:


    O seguimento do Jorge Jesus à frente do Benfica é UM ERRO CRASSO e foi e continua a ser mais várias "RAJADAS" nos pés dos Benfiquistas. O que o JJ tem mostrado NÃO SERVE para o Benfica, ganhar jogos e depois PERDER TUDO não pode ser e demonstra que o JJ é um treinador mediano MENOS. Vai ser mais uma época em que os Benfiquistas vão sofrer e PIOR ainda que vamos NOVAMENTE ver o dito rumar para os Corruptos. Não acredito, aliás NUNCA acreditei no JJ e os factos têm-me dado razão, infelizmente. Começar uma nova época com o Jorge Jesus é colocar EM POLVOROSA Toda ou "QUASE" toda a Nação Benfiquista. O que demonstra é que o Presidente VIEIRA gosta que o Benfica ganhe Jogos e que no final GANHE O PORCO e não é por acaso que ele ainda nada fez ou fez pouco para isto acabar e nas alturas em que devia falar fica mudo, inerte, CALADO.

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    1. ERRO CRASSO é não dar valor e não apoiar o que de bom temos (dizer mal dos nossos),seja director,treinador ou jogador.
      O BENFICA NÃO PERDEU NADA,PELO CONTRÀRIO,GANHOU RESPEITO E PRESTIGIO A NIVEL NACIONAL E INTERNACIONAL;GRAÇAS AO TRABALHO DE UM HOMEM CHAMADO JORGE JESUS E SEU JOGADORES.
      Quem ganhou foram os mesmos ARBRITOS E FR(P)UTAS

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