Carlos Pereira dá as boas-vindas à entrada da Benfica TV no mercado dos direitos televisivos sobre as transmissões dos jogos de equipas portuguesas. O presidente do Marítimo afirma que a "concorrência é de salutar e cada um deve pensar naquilo que é o seu negócio".
Em entrevista à Renascença, o dirigente madeirense admite negociar os jogos do Marítimo com a Benfica TV. Carlos Pereira salvaguarda que "neste momento a situação não se coloca, porque há um contrato a cumprir [com a Olivedesportos]", mas na altura de renegociar o acordo, se surgir uma proposta melhor, independentemende do nome do canal, será avaliada.
"Um canal é um canal, não faço distinção. Tenho é que perceber a qualidade do operador, como o produto é colocado no mercado e se é situação duradoura", define Carlos Pereira.
Pinto da Costa, numa entrevista ao jornal "O Jogo", alertou para um "conflito de interesses", considerando que ninguém está a querer resolver a questão. O presidente do FC Porto referia-se ao facto da Benfica TV estar a negociar contratos com clubes da Liga Portuguesa para a transmissão dos seus encontros. O Farense, por exemplo, vendeu os direitos ao canal do clube da Luz, rejeitando a proposta apresentada pela Olivedesportos.
Carlos Pereira discorda de Pinto da Costa e sublinha que "se pensarmos que a Benfica TV pode fazer mal ao operador, o Porto Canal também pode". Recorde-se que o Porto Canal transmite os jogos que a equipa B dos azuis e brancos disputa em casa. A Benfica TV irá transmitir os encontros das duas equipas do clube nas competições profissionais, os encontro do Farense, no São Luís, além dos encontros da Premier League e de campeonatos de outros países.
Outro entendimento entre Federação e Liga
Noutro plano, Carlos Pereira eleva a voz para defender um modelo novo para o futebol nacional, que passa pelo estabelecimento de uma nova relação entre Federação Portuguesa de Futebol e Liga. O presidente do Marítimo considera que não há uma distribuição equitativa da receita e que os clubes profissionais estão a ser prejudicados.
O enfraquecimento institucional da Liga, que "ultimamente faz apenas gestão de campeonatos", tem que ser revisto, na opinião do dirigente insular. "A Liga e a Federação têm que ser repensadas e tem que deixar de haver o egoísmo das duas partes. Deverá haver uma instituição a representar o futebol profissional, mas que não se pode dissociar da selecção portuguesa. Tem que haver um melhor entendimento entre Liga e Federação", defende.
Carlos Pereira considera que "a Federação tem um produto que não compra e vende a alto preço". O presidente marítimista refere-se ao futebol profissional e queixa-se pelo facto dos clubes não se sentirem recompensados. Outro exemplo é a arbitragem: "A arbitragem presta serviço à Liga. A Liga paga e a Justiça é feita na Federação".
-Noticia retirada do site da Rádio Renascença
O presidente do Marítimo não tem meias medidas!!!Assim é que devia ser o nosso presidente,mais activo!!!O presidente do Marítimo não tem medo de dizer o que pensa sobre os corruptos e o papa!!!Uma vénia ao Sr.Carlos Pereira!!!
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