Portugal pode estar à beira desse caos emocional que a fotografia do presidente do FC Porto e a resposta do seu homólogo do Benfica traduzem de uma maneira tão nítida e exemplar que melhor seria levarmos o que se passou muito a sério.
É bom que todos tenhamos devida consciência disso.
De facto, se uma simples e natural derrota num jogo de um título de basquetebol pode provocar uma intervenção tão grosseira e tão primária daquele que é considerado - e com justificação – um dos mais históricos dirigentes do desporto nacional, como se deverão conter milhares e milhares de portugueses a quem o dinheiro escasseia para alimentar os filhos, mantê-Ios nas escolas, cuidar da saúde familiar?
Os dirigentes desportivos, até pela exposição que a si próprios impõem ao país, são modelos seguidos por muitos portugueses.
Especialmente, os que mais ganham, como é o caso do presidente do FC Porto.
Não podem sentir-se, apesar disso, à margem das leis e das mais elementares regras de cidadania e, pior de tudo, não devem ser especialmente protegidos por um género de justiça privada e personalizada que lhes permita dizer o que querem, fazer o que querem e agirem como querem, sendo ainda contemplados com patética admiração e pacóvio estímulo de insignes figuras de estado.
Admita-se como verdadeiro - o que não está provado - que as forças policiais, na sua necessária missão de restabelecerem a ordem pública no recinto e de defenderem - como era sua obrigação - os atletas do Benfica em situação de manifesto perigo, teriam agido de forma indiscriminada e desproporcionada.
Existem meios legais e institucionais para se apresentarem as devidas queixas, solicitar inquéritos, expor factos e todos os legítimos e ilegítimos sentimentos de indignações.
O que não pode prevalecer é a ideia de que há quem tenha suficiente poder pessoal para saltar de um camarote, defender a desordem e meter a polícia de segurança pública na ordem.
Não sei quantos portugueses estarão neste momento a perguntar: 'Se fosse eu que fizesse aquilo, a esta hora estava preso'.
E é essa ideia dramaticamente arrasadora da justiça portuguesa que a todos nos faz vacilar sobre se existe, de facto, a mais completa e transparente legitimidade neste estado, que apenas parcialmente será democrático.
Tal como nos faz questionar se a nossa justiça, para além de padecer de cegueira e óbvias limitações de locomoção, para cúmulo, ainda será geográfica.
Quanto à resposta dada, aliás tardiamente, por Luis Filipe Vieira, ela só veio agravar o clima de tensão e a conflitualidade latente entre os dois clubes que começam a assumir-se, cada vez mais, como dois estados dentro do estado.
É, claramente, uma resposta para os ouvidos dos benfiquistas mais sectários e menos qualificados.
Podia ter aproveitado, Vieira, para sair por cima com uma resposta digna, firme e diferenciadora.
Preferiu manter o nível e lançar gasolina no fogo que já vai alastrado.
Vieira tinha, enfim, a suprema vantagem de ter ganho um jogo que Pinto da Costa tanto queria ganhar.
Podia tê-la usado, com engenho e arte, para dar uma goleada ao seu velho inimigo. Infelizmente, preferiu jogar para empatar.»
- Vítor Serpa, jornal A Bola, 26 de Maio de 2012
E quem é a merda deste sensor Serpa para criticar o Vieira quando mantém no seu pasquim arrotadores anti Benfica da laia do ladrão literário Sousa Tavares, e fez o que fez ao Diogo Quintela e ao Araujo Pereira. Será que as palavras mentirosas do escroque copiador não incentivam mais á violência que as do Vieira. Pelo menos as deste último são a pura das verdades doa a quem doer.
ResponderEliminarHenrique Cordeiro
Quanto o Padrinho vomita as suas alarviedades sozinho, sem resposta, é tudo fina ironia, grande comunicador... etc, etc... quando alguém responde, já é baixar o nível, lançar gasolina, etc, etc, etc... já não há pachorra!!!
ResponderEliminarAbraços
O que não pode prevalecer é a ideia de que há quem tenha suficiente poder pessoal para saltar de um camarote, defender a desordem e meter a polícia de segurança pública na ordem. Não sei quantos portugueses estarão neste momento a perguntar: 'Se fosse eu que fizesse aquilo, a esta hora estava preso'. E acho que não é preciso dizer mais nada. Há tempo demais que o corrupto diz e faz o que quer, e já é hora de alguém por um fim a tudo isso, o LFV não disse nada de novo, não disse nada de que já não se soube-se, criticar o LFV quando ele apenas se limitou a dizer a verdade não é o mais correcto. Eles agridem seguranças, agridem atletas e agridem jornalista, eles transformaram o desporto nacional, num reinado de terror, é contra isso que se deve lutar. O LFV tem todo o meu apoio, à que combater os corruptos, espero que ele não termine por aqui, ainda existe muito mais para se dizer.
ResponderEliminarO SENHOR SERPA PARA DEFENDER
ResponderEliminarOS INTERESSES DO SEU JORNAL
VEIO DAR UM EMPATE
VÁ DAR BANHO AO CÃO
O QUE ELE PENSA
JÁ NOS ESQUECEU
DE BEM COM DEUS E COM O DIABO
FORAM POSICIONAMENTOS DESTES
QUE PERMITIRAM QUE UM BANDALHO
ADULTERASSE A VERDADE DESPORTIVA
VAI PARA TRINTA ANOS
SERPINHA
ESTAVAS TÃO BEM AO LUME
Este Serpa não passa de um 'catavento'. Escreve, ou não, (como aconteceu em relação ao 'Apito Dourado') conforme lhe 'sopra' o vento norte.
ResponderEliminarÉ um cobardola que amochou perante o tal 'sistema'. O pasquim da Tv. da Queimada está inundada de esterco às riscas, cocós e labregos.
As capas levam os benfiquistas ao engano. Alegremente continuamos a alimentá-los, a dar-lhes vida.