Esta ligação advém de, jovem, ter vivido intensamente os jogos do IIliabum, o clube de Ilhavo, minha terra natal.
Há dias voltei a vibrar com o 23.° título do Benfica, numa negra vencida com justiça e heroicidade, em condições adversas e ingratas.
Com Carlos Lisboa a levar o Benfica ao titulo, ele que como jagador do clube foi, em onze anos, 10 vezes campeão e é o melhor basquetebolista português de sempre.
Os cinco jogos da final foram jogados entre duas equipas que, no recinto, sempre se respeitaram num ambiente de fair play.
Até a arbitragem contribuiu para não ser o centro das desavenças, o que não é fácil num desporto onde a fronteira entre ser falta ou não ser tem a dimensão de um fio de cabelo.
O que, porém, se passou no final do decisivo jogo foi miserável.
Independentemente de reais ou inventados rastilhos e intimidações, nada desculpa o insólito de os atletas do Benfica terem recebido o troféu entrincheirados entre quatro paredes como se fossem perigosos marginais.
Escrevo agora com a mesma coerência com que censurei o que, há um ano, se passou na Luz no jogo em que o adversário se sagrou campeão de futebol.
Quem criticou (com razão) o apagão e a rega, deveria ter o mesmo critério e não ajuizar agora benévola e amoralmente a vil tristeza do que se passou no Dragão.
Para o futuro, bom seria que o bom senso imperasse.
Mas o day after não me sossegou. De lado nenhum...
Fica-me a saborosa alegria da vitória do SL Benfica no que Interessa: o jogo.»
- Bagão Félix, jornal A Bola, 30 de Maio de 2012
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