A posição de lateral esquerdo parece um mistério insondável que nos últimos anos já teve dezena e meia de protagonistas no Benfica. Épocas houve em que o plantel parecia todo ele bem resolvido, só para mais tarde se perceber que era por ali que baqueava. Esta época, com Siqueira, o problema aparenta ter sido resolvido. Assim será desde que, de um momento para o outro, não nos concentremos só no caminho feito até aqui chegar.
Siqueira é um lateral ofensivo, de boa estampa física. Nasceu e começou a jogar no Brasil, mas fez boa parte da sua formação no exigente futebol italiano. Na época passada foi uma das pedras-base na campanha do Granada na Liga espanhola, e essa multiplicidade de experiências leva a que não restem dúvidas acerca da sua adaptação ao Benfica e à Liga portuguesa. As dúvidas são, em boa verdade outras.
Por exemplo: o que veio Cortez fazer para Lisboa, se depois desaparece das inscrições na Champions? Por que razão caiu o paraguaio Melgarejo de modo radical nas contas de Jesus, quando tinha dado sinais promissores no início da época passada, a ponto de ter saído para a Rússia em saldo?
Somados a erros de casting como o do brasileiro Emerson - que afinal nem era assim tão mau como o pintavam - e a estranhos casos de inadaptação, como o espanhol Capdevila, chegaram para se falar numa posição amaldiçoada pelo sucesso de Fábio Coentrão, verdadeiro case-study na Luz.
Siqueira não tem a qualidade do caxineiro, mas dá as garantias suficientes para se arrumar o problema na gaveta dos resolvidos.
- António Tadeia, TSF
Agora já assume que havia um problema...
ResponderEliminarEste tipo larga um cheiro a porco!
Mas quem será que pediu a opinião a este cagalhão falante!
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