Benfica e FC Porto iniciaram da melhor maneira a participação em mais uma edição da Liga dos campeões - no fundo, aconteceu aquilo que se esperava, pois outro resultado que não fosse a vitória seria enorme desilusão. Sim, é verdade que os dois melhores clubes portugueses da atualidade não realizaram exibições nem consistentes nem de acordo com a qualidade dos futebolistas, mas o essencial foi concretizado.
Aliás, olhando, mesmo que de relance, para o que se passou com os outros adversários, não ficaria espantado se os encarnados conquistassem o seu grupo, pois o PSG tem uma constelação de estrelas mas está muito longe de ter uma equipa (o resultado de Atenas é muito mentiroso...) e se os portistas cumprirem o que lhes é habitual, vencerem os três jogos em casa, os oitavos de final estão garantidos.
Uma ideia, ainda, relativamente ao Benfica e aquilo que espera o seu treinador, tendo por base situações do passado: juntaram na Luz ao enorme 6 que já lá morava (Matic) outro 6 do mesmo calibre (Fejsa). Ora, sabendo-se que o Benfica de Jesus raramente jogou com dois jogadores de potencial semelhante na mesma linha, já se percebeu que o primeiro dos 6 vai subir no terreno e como a minha dúvida é saber se Matic renderá a 8 como rendia a 6 aí está um bom exercício para Jorge Jesus descodificar, ele que nesse plano (já todos o sabem mas nunca será demais reafirmar) é mesmo um mestre no domínio das questões táticas e do crescimento de futebolistas.
- José Manuel Freitas, jornal A Bola, 20 de Setembro de 2013
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