Três jornadas de Liga e sensivelmente um mês de competição oficial desaconselham balanços e tornam prematura qualquer conclusão. Como é hábito dizer-se nesta fase da época, num chavão também aplicável para as semanas mais próximas, tudo está ainda em aberto. De facto, ninguém deitou por terra qualquer aspiração e todos se encontram muito longe de conquistar o mais descartável dos títulos, exceção feita obviamente ao FC Porto, que, como de costume, iniciou a temporada erguendo a Supertaça.
Mas não é menos verdade que no curto período em causa foram dados alguns sinais, que, embora longe de serem definitivos, não deixam de assumir relevância. O favoritismo quanto ao próximo vencedor da Liga e no que à conquista do terceiro lugar diz respeito ou tornou-se mais claro ou pura e simplesmente mudou de mãos.
O arranque do Benfica superou as expectativas mais pessimistas. A pré-temporada colocou muitas deficiências a nu mas não fez prever um fosso de já 5 pontos para o FC Porto.
Mesmo com um treinador recém-chegado, e por sinal inexperiente, e um onze alterado por força do mercado de transferências, os dragões têm-se revelado uma equipa mais bem estruturada e de princípios de jogo enraizados. Se no topo da tabela as três primeiras jornadas do campeonato clarificaram o nome do favorito - que nesta fase não passa obviamente disso mesmo, um potencial vencedor no campo meramente teórico - quanto ao 3.° lugar é mesmo lícito dizer-se que o Sporting dispõe agora de uma vantagem substancial em qualquer casa de apostas que se preze.
Os leões, muito por mérito de Leonardo Jardim e de quem nele confiou, não estão ainda à altura de esgrimirem argumentos com FC Porto e Benfica na luta pelo principal troféu nacional, mas mostram-se superiores a um Sp. Braga, tido, a partir de certa altura, como o candidato principal ao último lugar do pódio. Enquanto o Sporting vê uma jovem equipa crescer de jogo para jogo, os minhotos sentem em demasia a falta de elementos como Hugo Viana, Márcio Mossoró e até Ruben Amorim.
-Luís Pedro Sousa , jornal Record, 11 de Setembro de 2013
Eu já previa, bastou continuarmos a ter o catedrático como treinador.
ResponderEliminarrealmente nada fazia prever,parei de ler aí
ResponderEliminarJÁ PREVIA, AINDA hÀ MUITA FRUTA (Máfia)
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