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A equipa de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica enfrentou, este domingo, o FC Porto, no Dragão Caixa, na Final da Liga Europeia, onde venceu por 6-5 no prolongamento.

A partida começou de forma bastante movimentada e aos 2’, Jorge Silva, isolado na área, marcou o primeiro do jogo. O Benfica não mostrou sentir o golo, teve grande personalidade e tomou conta das despesas do encontro.

Porém, aos sete minutos, a equipa de arbitragem entendeu que Tuco fez falta na área e assinalou grande penalidade. Um minuto depois, Reinaldo Ventura aumentou a vantagem para os “azuis-e-brancos”.

O jogo estava emotivo, mas os árbitros espanhóis cometeram um equívoco ao verem uma falta inexistente de Valter Neves na área portista. Desta feita, Pedro Henriques adivinhou e defendeu o disparo de Reinaldo Ventura.

No recomeço de jogo, a equipa de arbitragem mostrou a cartão azul a Jorge Silva. Devido a esse facto, o Benfica beneficiou de um livre directo que Cacau executou de forma superior e bateu Edo Bosch.

A equipa da casa – nesta partida como visitante – respondeu com novo tento de Reinaldo Ventura, numa recarga após um rápido contra-ataque (10’). Uma vez mais, os comandados de Luís Sénica não sentiram o tento sofrido e João Rodrigues rematou ao poste da baliza do FC Porto. Adivinhava-se o golo “encarnado”, que surgiu aos 11 minutos através de uma grande penalidade de Luís Viana.

A partir desse golo, o Benfica esteve superior em pista, foi criando oportunidades que Edo Bosch foi negando, mas que nada pôde fazer para travar a “stickada” de longe de Diogo Rafael aos 20’, que empatou a partida a três. Sem que nada tivesse feito para merecer, o FC Porto, através de Hélder Nunes, fez o 3-4 (22 minutos).

Ao intervalo, o rival foi para os balneários na frente, mas na reentrada, o Benfica, num contra-ataque, obrigou o guardião espanhol a nova intervenção. Não foi nesse lance, foi aos 30’, com Marc Coy a responder a preceito a uma sublime assistência de Diogo Rafael.

Cinco minutos depois foi assinalada uma grande penalidade a favor do FC Porto, mas Ricardo Barreiros não conseguiu desfeitear Pedro Henriques, que minutos depois defendeu um livre directo de Hélder Nunes.

A dez minutos do fim, o Benfica ficou pela primeira vez na frente do marcador. Luís Viana voltou a marcar uma grande penalidade e fez o 5-4. O oponente, num livre directo, por intermédio de Reinaldo Ventura, empatou a partida (45’).

Até final, o resultado não mais se alterou e o desafio foi para prolongamento, com o “placard” a registar 5-5.

João Rodrigues resolve

Deu-se o apito inicial do prolongamento, o golo de ouro é uma realidade e os hoquistas sabiam. A partida começou, Diogo Rafael arrancou uma “stickada” do meio da rua e João Rodrigues a desviar em cima da linha de golo não permitindo a defesa a Edo Bosch.

Desta forma, o Benfica conquista a primeira Liga Europeia do seu palmarés, depois de ter conquistado uma Taça CERS em 1990/91 e 2010/11 e a Taça Continental em 2011/12. 

-Noticia retirada do site oficial do Sport Lisboa e Benfica