No jantar com os deputados benfiquistas, em local devido, na casa do Benfica e não na casa da República, como os deputados portistas repetida e abusivamente promovem, Luís Filipe Vieira admitiu mudar o que tiver de ser mudado «com ponderação» e balançou entre a amargura por ainda não ter alcançado o que pretende e a convicção de que faltará «muito pouco» para lá chegar.
Deu particular ênfase à mensagem de esperança nos resultados futuros e de firmeza nos princípios que desde a primeira hora elegeu como linhas orientadoras do seu árduo mandato: seriedade, rigor e paixão.
Vieira reergueu a instituição da águia, devolveu-lhe credibilidade, estabilidade e respeito. Tudo o que dependia da sua intervenção direta foi feito, falta concretizar, porém, a fase mais complexa da gigantesca empreitada, a de recolocar o Benfica na rota do sucesso desportivo e das grandes conquistas nacionais e internacionais.
A ele cabe-lhe disponibilizar meios e condições, não sobrando em relação a isso a menor dúvida quanto ao forte investimento canalizado para o futebol, e, depois, não se exigindo ao presidente que seja ele a preparar a equipa, tentar colocar as pessoas certas na coordenação técnica da estrutura profissional.
A escolha que tomou privilegia a política de continuidade, numa decisão que encerra riscos imensos, como se compreende, dada a frustrante temporada (mais uma...), mas que expressa invulgar prova de confiança num treinador que, até agora, iludido pelo seu descontrolado egocentrismo, talvez não tenha justificado o suficiente para a merecer... Pode acontecer que, daqui em diante, finalmente, Jesus se convença de duas coisas: um pouco de humildade só lhe ficará bem e se hoje é o que é, principescamente pago e com uma notoriedade que muito excede a sua carteira de titulos, a Vieira o deve.»
- Fernando Guerra, jornal A Bola, 1 de Junho de 2013
Com essa gravata côr-de-rosa e os gestos apaneleirados não consegues enganar ninguém e ficaste histérico quando JJ se recusou enrabar-te.
ResponderEliminarnao comprendo o homem disse alguma asneira ou entao justifique sinceramente o nosso treinador nao lhe ficava nada mal gabar-se menos e ganhar mais
ResponderEliminarConcordo com o comentário a bem de Vieira e ao não merecimento de Jesus continuar. Pode ser que me engane, mas vai-me ser um ano de suplício.
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