A confirmação da renovação do título pelo Porto, em Paços de Ferreira, pode ser considerada como uma pós--graduação na longa aprendizagem que Jorge Jesus e o Benfica reconstruído vêm realizando de há uns anos a esta parte.
E, talvez, a lição que faltava no curso de Jorge Jesus, se a próxima época não revelar mais um ou outro dos muitos detalhes decisivos em que se funda a longa hegemonia do Porto. Em futebol, qualquer festejo antes do tempo encerra enormes perigos e constitui uma falha grave na ética profissional.
Embora a maioria dos títulos tenha sido ganha nas primeiras jornadas e depois confirmada em sensaborões campeonatos despojados da mínima emoção, o Porto de Vítor Pereira mostrou saber vencer sob pressão e chegou a P. Ferreira com a tranquilidade de ter feito, com vontade e estratégia, todo o trabalho de preparação. Era impossível deixar desmoronar o que tinha levado tanto tempo e dedicação a pôr de pé, um campeonato sem derrotas. E, para o futuro, fica esse registo incrível, como ameaça a quem sonhar destroná-lo, de apenas uma derrota em três campeonatos consecutivos, uma derrota nos últimos 100 jogos de campeonato.
O Benfica olhava para esta despedida sem a mínima esperança de que pudesse ser um P. Ferreira inocente a responsabilizar-se pela negligência do seu jogo com o Estoril, há umas semanas. Por isso, a receção ao Moreirense foi tão penosa e difícil de levar a bom termo, ainda que no final não tivesse ficado por averbar a vitória de obrigação frente a uma das duas equipas mais fracas.
-João Querido Manha, Correio da Manhã
Que melão este tipo. Como é possível alguém desta estirpe tabalhar na comunicação social...
ResponderEliminarNos últimos dez jogos em que apitou os encarnados, o Benfica soma nove vitórias e um empate; 2x2 frente ao FC Porto.
ResponderEliminarNo que toca a jogos do clube de Guimarães, Jorge Sousa viu os vimaranenses venceram dois dos últimos dez jogos que apitou.