terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Rui Tovar categórico relativamente à força actual do Benfica


Uma mão cheia de oportunidades enjeitadas pelos encarnados, na 1ª parte, fizeram deste duelo um jogo equilibrado, mas só no marcador, que no resto foi o Benfica, sem contemplações, rei e senhor. Um domínio, de resto, tão intenso que, mesmo levando em conta os rotundos 4-1 finais, se poderá acrescentar que o desfecho peca por exíguo.

A formação da Luz é hoje uma equipa de forte pendor ofensivo, adaptado que está, finalmente, ao seu flanco esquerdo, o holandês Ola John, que, com Salvio no corredor contrário, faz uma dupla de se lhe tirar o chapéu. Faltava esta afirmação plena do reforço que veio do Twente para tirar todas as dúvidas a Jesus quanto aos detentores daquelas posições e remeter para o banco Gaitán e Nolito.

Actuando frente ao Marítimo no habitual sistema do 4.1.3.2, o Benfica apresentou, para além daqueles, Cardozo e Lima na frente, enquanto no meio o mais defensivo Matic e o criativo André Gomes, no apoio aos atacantes, completaram o sexteto. Um grupo de respeito que, desde cedo, tomou conta das operações, através de um futebol de alta voltagem, a que a defesa funchalense, com realce para o guardião Ricardo, se ia opondo com mérito e não menor dificuldade.

Foi, pois, com enorme surpresa e contra a chamada corrente do jogo que o "placard" conheceu a primeira alteração. Na sequência de um livre (só podia ser de bola parada), o Marítimo aproveitou uma aberta no muro contrário e chegou ao golo (Rodrigo António, 25'), mas nem isso fez abalar o ânimo e a convicção encarnada num bom resultado, tal a disponibilidade atacante até aí demonstrada, em contraste com a falta de argumentos dos visitantes, sem espaços concedidos para fazer melhor.

Um golo de Cardozo, a concluir solicitação de Sálvio, e mais algumas ocasiões desperdiçadas confirmariam essa ideia, mas o 1-1 ao intervalo continuava a não transmitir a diferença real entre as duas partes em confronto. Jesus trocou A.Gomes por Enzo, ao intervalo, numa tentativa de dotar a equipa de outra dinâmica, mas o Marítimo, com alguma sorte à mistura, soube fechar-se, através de duas linhas recuadas em bloco, apenas com Fidélis, muito isolado lá na frente, quase a fazer figura de corpo presente.

Claro que o golo do Benfica podia acontecer a todo o momento, que a equipa fez muito por isso, mas quis o destino que ele surgisse apenas de grande penalidade, após falta de Roberge, que acabaria também por ser expulso. Cardozo transformou o castigo máximo (65') e foi o fim do jogo, uma vez que, com 10 unidades - e logo sem um dos seus mais influentes jogadores -, o Marítimo "saiu" de cena. Cardozo faria ainda o seu "hat-trick" e Rodrigo, entrado para os minutos finais, fixou o resultado de uma partida que o Benfica ganhou sem discussão.


-Rio Tovar, sapo.pt

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