quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Leonor Pinhão aborda o tema do vencimento de Jorge Jesus


Publicados no estrangeiro, numa lista qualquer, os vencimentos de Jorge Jesus foram um dos temas em destaque na última semana. 

A dita lista parece ser fidedigna e da parte do Benfica e de Jorge Jesus não se ouviu um pio, o que me apraz registar porque é sinal de classe. De classe e de bem-estar que é o que mais se deseja. 

A notícia não provocou qualquer espécie de comoção entre a vasta nação benfiquista. Ou porque acham bem ou porque acham mal, a verdade é que entre benfiquistas os anunciados 4 milhões/ano de JJ não suscitaram discussões nem gritos de revolta. 

Já entre os nossos adversários a mesma notícia provocou precisamente o efeito contrário. Houve comoção, manifestações de protesto e outros sintomas do mesmo género, sempre em nome do bom senso financeiro e da bela conveniência de uma gestão equilibrada. 

Sem querer magoar ninguém, penso que há grande hipocrisia nestes tão gritados sentimentos de repúdio nutridos pelos nossos rivais em função do valor dos vencimentos do treinador do Benfica. 

Eles não estão, não podem estar minimamente preocupados com o equilíbrio financeiro do Benfica. Que sentido faria desejar a saúde do rival? 

Eles estão apenas aborrecidos porque, perante a expressão dos números divulgados, concluíram que só muito dificilmente virá Jorge Jesus alguma vez a ser treinador dos seus respetivos clubes. E lá que gostavam, gostavam.» 

- Leonor Pinhão, jornal A Bola, 6 de Dezembro de 2012

1 comentário:

  1. leonor pinhao e uma grande senhora assim todos
    os jornalistas fossem como ela

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