Esta semana aconteceu o contrário. Perante a estupefacção que as palavras de Luís Filipe Vieira sobre a dívida do Sporting e o tal perdão da Banca causaram em Alvalade, resolveram os benfiquistas contra-atacar com uma porção do mesmo veneno com que são habitualmente seringados pelos vizinhos da Segunda Circular.
E trataram de responder à indignação dos rivais com suprema perversão. Pois se Vieira é sócio do Sporting está autorizado a emitir opinião sobre os temas correntes do clube, não é verdade?
Se muitos adeptos e sócios do Benfica não encaram com bom humor a matéria em causa, também é verdade que muitos outros, provavelmente a maioria, terão apreciado a oportunidade da tirada do seu presidente.
“Mete-me confusão que bancos que despejam pessoas das suas casas por falta de pagamento possam vir agora admitir perdões aos clubes de futebol”, disse o presidente do Benfica. E, independentemente das paixões clubistas, é muito difícil, quase impossível, não concordar com a ideia expressa pelo presidente do Benfica.
Saberá a Banca o que faz com o seu dinheiro, com as dívidas que tem por cobrar e com os seus clientes preferidos. Mas não é difícil de imaginar um descrédito do sistema financeiro e uma considerável agitação no país todo se a Banca, que não perdoa nada ao cidadão comum e nadinha ao empresário comum, proclamasse o perdão das dívidas dos clubes de futebol em troco de… nada.
Saberá a Banca o que faz com o seu dinheiro, com as dívidas que tem por cobrar e com os seus clientes preferidos. Mas não é difícil de imaginar um descrédito do sistema financeiro e uma considerável agitação no país todo se a Banca, que não perdoa nada ao cidadão comum e nadinha ao empresário comum, proclamasse o perdão das dívidas dos clubes de futebol em troco de… nada.
Seria, aliás, surreal que assim acontecesse.
Se o Capital não tem pátria, muito menos tem emblema de futebol. O que o Capital tem é voragem.
Um “perdão” seria o princípio do fim da autonomia dos clubes de futebol, tal como os conhecemos e os vimos crescer, construir estádios e endividarem-se.
Os perdões são como os almoços. Nunca são grátis.
-Leonor Pinhão, Correio da Manhã
Antes de mais devo dizer que não sou Benfiquista, Sportinguista ou Portista. Achei piada a sua opinião porque se não estou em erro este Bagão Felix é o mesmo que perdoou a dívida ao benfica quando era ministro das finanças. (Alegando o interesse nacional) Enfim, escrevem em blogs e nem sabem do que falam.
ResponderEliminarNa minha opinião o estado não deve perdoar nada aos clubes de futebol, sejam eles quais forem!!
Quanto ao vosso presidente é mais um vigarista como muitos que aí andam que enriqueceu de forma ilícita. Se julga que minto, google it!
Apoiado Gonçalo.
ResponderEliminarNão sei se houve perdão de dividas ao SCP. . . mas. . .
O que sei, e quem é mais velho bem se lembra, o perdão da divida fiscal de milhões ao SLB pelo antigo ministro das finanças Bagao Felix (benfiquista assumido). Como alguns avermelhados dizem. . . se fosse lá fora desciam. . . aqui a situação era a mesma. . . na época quem não regularizar-se a divida às finanças. . . descia. O que dizem de gloriosos e chamam corruptos aos outros. . . não desceu como é lógico.
Outra. . . A Ministra Ferreira Leite foi aquela que evitou que o SLB falisse, quando resolveu aceitar as ações sem cotação que o benfica tinha, em troca deu ao benfica mais de 100 milhões de euros que premitiu constuir um estadio depois do presidente do benfica ter dito que não podiam fazer um estadio novo porque nem tinham dinheiro para restaurar o velho.
Já não falo da negociata dos terrenos da euroarea que envolveu a câmara de Lisboa e SLB. . .
Do FCP à a registar a penhora da retrete das antas. . .
Quanto à senhora Leonor Pinhão... sempre opinião, publicou, editou e protegeu o Benfica...seu clube. No jornalismo deveria haver isenção clubistica.