Berti Vogts, o "milionário" selecionador do Azerbaijão, disse que Portugal era mais perigoso sem Cristiano Ronaldo. Os comentadores nacionais escandalizaram-se, mas o jogo de ontem provou que Vogts não se enganava.
A Seleção portuguesa surgiu em Baku mais alegre, mais solidária e até mais perigosa do que em Israel. Porquê? Porque, com Ronaldo, os companheiros jogam para ele, afunilam o jogo nele, e portanto a Seleção torna-se muito mais previsível.
Foi isto que levou muita gente, depois do jogo de Telavive, a dizer desdenhosamente: "A Seleção não joga nada". Com a agravante de que, quando Ronaldo não está nos seus dias (o que na Seleção acontece com mais frequência do que gostaríamos), a nossa agressividade torna-se quase nula.
A alegria revelada ontem pela Seleção Nacional não foi alheia à presença de dois jogadores que habitualmente não alinham, Vieirinha e Danny, muito rápidos, inventivos e gererosos. É pena não terem mais oportunidades.
Uma palavra para a lamentável polémica entre Pinto da Costa e Paulo Bento. Por que será que entre o FC Porto e a Seleção há sempre quezílias e mal-entendidos?
Era assim com Scolari, é assim com Paulo Bento.
Pinto da Costa é uma daquelas figuras - como Mário Soares, Alberto João Jardim e pouco mais - que atingiram o "estatuto da impunidade".
Mas convém não exagerar. Criar uma polémica no intervalo de dois jogos decisivos da Seleção não é propriamente uma atitude patriótica.»
- José António Saraiva, jornal Record, 27 de Março de 2013
O que é que Mário Soares fez para ter o rótulo da impune?
ResponderEliminarQuanto aos outros dois sim, um destruiu a Madeira com obras faraónicas, censura, ditadura. Claro que se mantêm lá, metade da população vive à conta do seu governo, ou instituições públicas e portanto o voto é garantido.
O outro destruiu o futebol português em trinta anos como está mais que provado com o Apito, mas é canonizado na praça pública em vez de estar preso.
Justiça nenhuma, o normal em Portugal. Em países com gente a sério estariam os dois na cadeia, como estamos em Portugal, é um a fazer figuras tristes no Carnaval e com a conversa do "contenente". O outro sempre com um microfone no rabo para estar a tempo inteiro ligado à CS ordinária quando ele tem vontade de dizer a sua "ironia", a que eu chamo cáca de um corrupto.
Qualquer um destes está com as pilhas a terminar e depois é vê-los pirarem-se na mais perfeita impunidade para um Brasil sem a justiça à perna.