segunda-feira, 18 de março de 2013

Fernando Guerra diz que Benfica pode vencer Campeonato e Liga Europa


Um sorteio é como os melões, nunca se sabe o que escondem. 


Quando o Málaga surgiu no caminho do dragão com certeza que se sentiu um discreto suspiro. Barcelona, Bayern, Manchester United e Juventus tinham passado ao lado e, no entanto, o FC Porto foi eliminado. 

Da mesma maneira, suscitou justificado conforto entre a família benfiquista o acasalamento com o Newcastle nos quartos de final da Liga Europa. 

O adversário é inglês, forte e feio, sim, mas viaja pela segunda metade de classificação da liga, integrando o grupo do Marítino e, em rigor, pouco entusiasmou. Assim sendo, é melhor do que ter de medir forças com Chelsea, Tottenham ou Lazio, se bem que, assegura-mo a minha costela de treinador, este Benfica possua gente com talento e ambição para lutar com qualquer um e assumir a candidatura à vitória na competição. 

Nesta altura, o Benfica é o único resistente na UEFA, o que já não se verificava desde a temporada de 2009/2010, quando foi afastado pelo Liverpool, nos quartos de final. 

Em 2011, foi o ano da final portuguesa ganha pelo FC Porto ao Sporting de Braga, e na época transata coube ao Sporting destacar-se, tendo baqueado apenas nas meias-finais frente ao Athletic Bilbao, o que traduz a evidente dificuldade de Vítor Pereira em movimentar-se nos circuitos europeus. 

Voltou a cair logo na primeira série de jogos a eliminar há um ano com o Manchester City, depois de ter sido excluído da Champions, e, agora, com o Málaga. 

Um rombo financeiro e uma afronta ao orgulho portista. O presidente apareceu no treino de ontem, não se sabendo se isso significa uma reprinenda pública aos futebolistas ou se o entreabrir da porta de saída ao treinador. 

A verdade é que o Benfica ficou só na Europa, cabendo-lhe defender o prestígio do futebol português. 

Finalmente, pode ser que Jesus se convença que, com esta equipa, com estes jogadores, como diria Mário Wilson, arrisca-se a ser campeão e a ganhar alguma coisa mais...» 

- Fernando Guerra, jornal A Bola, 16 de Março de 2013

1 comentário:

  1. Não gosto do que escreve Fernando Guerra, porque regra geral, utiliza a escrita como forma de pressão. Acho até um tipo vulgar, embora saiba que é adepto do Benfica, isso não altera a ideia que tenho dele.

    Quando fomos jogar a Lyon há 2 épocas atrás, escreveu um texto na BOLA intitulado: "é ganhar ou ganhar". Ora o Lyon era aquela equipa que nas 3 últimas edições da Champions League tinha eliminado o Real Madrid. Sem conceder qualquer resultado positivo a esse colosso europeu.

    Portanto este tipo é sempre o mesmo.

    E ao dizer que com esta equipa Jesus arrisca-se a ganhar o campeonato e mais qualquer coisa, está sorrateiramente a evocar a verdadeira frase de Mário Wilson "no Benfica qualquer treinador arrisca-se a ser campeão".

    Ora como sabemos não é bem assim. Só lembrando estes tempos de bonança mediática e "credibilidade" (como o querido líder gosta de frisar), este principio não valeu para Toni, Jesualdo, Fernando Santos só para falar dos treinadores portugueses. Também não valeu para Camacho, Koeman e Quique Flores.

    A questão é pois outra. F Guerra é um jornalistas desqualificado, sem categoria, não percebe de futebol, nem da vida onde a educação e saber reconhecer o mérito é uma virtude. F Guerra não aceita que um iletrado como JJ tenha tanto sucesso, graças ao trabalho, conhecimentos e peculiar forma de ser. Como não suporta isto (lembro-me de outro comentário desabonatório que dirigiu a JJ quando jogamos com o Hertha de Berlin há 3 anos atrás para a Liga Europa) vai daí, desvaloriza a quota parte de mérito que JJ tem nesta equipa.

    Também ele acha que uma equipa feita, mudando para um treinador "melhor", seja lá isso o que seja, pode melhorar os resultados. Chelsea e Olhanense, mostram em patamares diferentes que não é assim. O despedimento de do primeiro treinador campeão europeu pelo Chelsea apenas veio trazer miséria à equipa. A saída de COnceição do Olhanense veio piorar os registos anteriores. E no entanto qualquer analista de bancada, destes Guerras ordinários e vulgares, diria que agora sim, com treinadores conceituados (Benitez em vez de um ex-adjunto) ou experimentados (Cajuda em vez do novato Conceição) as equipas iam melhorar.

    Lixaram-se. Queremos o mesmo? Obviamente que não. O Benfica, este Benfica sem Jesus, é uma lotaria, tanto pode melhorar como piorar. E considerando os resultados dos 8 anteriores treinadores a JJ, as probabilidades estão no piorar.

    Mas se lerem o meu texto "partanto eu acardito" poderão ver outras teses que permitem acalentar esperança de ganharmos o campeonato e passarmos à eliminatória seguinte.

    A esse ordinário Guerra faltou lembrar que as arbitragens lá fora sao diferentes de cá dentro. Daí Vitor Pereira ter tantas dificuldades.

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