O Benfica pode estar a horas de regressar a uma final europeia, após 23 anos de ausência. Desde Viena 1990, onde o Benfica perdeu afinal da Liga dos campeões europeus para um soberbo Milan de Rijkaard (autor do golo), Baresi, Maldini, Gullit e Van Basten, que o clube português não está numa final europeia, que é, sempre, uma fantástica montra e um jogo de consagração internacional.
Ninguém pode levar a mal que Jorge Jesus continue a dizer que o primeiro objetivo da época é o título de campeão nacional. O técnico do Benfica também sente que é esse o primeiro grande sonho dos adeptos benfiquistas, mas perante uma oportunidade de ouro de regressar a uma final do futebol europeu, não há como não encarar os 90 (ou 120) minutos de jogo como um momento crucial da época.
Bem sabemos - e já escrevemos - que esta equipa do Benfica está no limite da resistência. Bem sabemos que o desgaste, em especial, no campeonato, pelo confronto palmo a palmo com o FC Porto numa luta brava pelo título, se faz sentir em cada jogador e em cada jogo. No entanto, seria um pecado quase mortal que o Benfica não conseguisse dar a volta ao resultado de Istambul e não ganhasse o direito a estar em Amesterdão na final da Liga Europa, provavelmente, defrontando o Chelsea, o que tornaria essa final mais brilhante aos olhos do mundo.
É o momento de fazer história ou de passar ao lado dela. Técnicos e jogadores do Benfica têm de ter presente esta realidade indiscutível. Têm de perceber que todos os sacrifícios valem a pena, porque é chegado o tal momento crucial em que a equipa se deve obrigar a passar do sonho à sua realização.
É sempre bom que um homem sonhe, mas nenhum sonho pode alguma vez bater a realidade.»
- Vítor Serpa, jornal A Bola, 2 de Maio de 2013
Sempre com o GLORIOSO no coração!
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