É provável que os dois meses de fama de Jardel estejam a terminar. Luisão voltou, se Garay não tiver qualquer problema físico grave, o central brasileiro regressará ao banco ou à equipa B.
Mas nada será exatamente como antes.
Jardel superou o desafio com boa nota. Sem exibições memoráveis, mas também sem erros inesquecíveis. Chamado a substituir Luisão, o antigo jogador do Olhanense deu confiança à equipa. Confesso, fez mais do que esperava.
À sua frente, Matic vive um período diferente. Ele sabe que pelo menos até janeiro será o mais forte candidato a titular na posição «6». Tranquilo, o antigo futebolista do Chelsea tem aproveitado bem o espaço e os minutos. Começou por demonstrar que tem dimensão para jogar no Benfica, algo questionável antes desta época. Em Moreira de Cónegos foi até o melhor em campo.
Continua por provar que Matic seja exatamente um «6», mas a verdade é que ele tem dado boa conta da posição, seja qual for a estrutura da equipa e os colegas de setor.
Mais à frente, Cardozo tem vivido inesperadas passagens pelo banco, mas continua a ser o mais fiável dos goleadores do Benfica, aquele que precisa de menos tempo para deixar a sua marca.
Três histórias diferentes, três jogadores que ajudaram o Benfica a passar sem grandes dores de cabeça os primeiros dois meses após a venda de Witsel e Javi e o castigo de Luisão. Apesar do cenário carregado na Liga dos Campeões, a equipa não abanou.
-Luís Sobral, Mais Futebol, 16 de Novembro 2012
Este blog é fan do Sobral ?
ResponderEliminar