É bem-vinda a candidatura de Rui Rangel. Assim se mantém a tradição democrática no SLB. Entre duas visões diferenciadas.
Ambas tão legítimas, como defensáveis.
A de L. F. Vieira, com a vantagem (e certa arrogância) de ser o poder actual, centrada na continuidade, depois de resgatado o clube de um período negro.
Tem em seu abono as infraestruturas e a recuperação da respeitabilidade financeira (o que não quer dizer equilíbrio, fortemente dependente da banca... ou de certos banqueiros).
Em seu desabono, a míngua do core business: ganhar.
A de Rui Rangel, apostando na renovação e racionalização das estruturas, num SLB mais português e no reforço do objectivo menos conseguido nos 11 anos de Vieira: títulos.
E - seriamente - não caindo na tentação de anunciar fantasias e artistas.
Tenho observado, com tristeza, certa hipocrisia eleitoral. Pessoas, de quem ouço cobras e lagartos sobre outras, unirem-se numa fingida cumplicidade de permuta calculista de influências e interesses de ocasião.
Comissões de honra com membros antes proscritos, arrivismos descarados, funcionários usados e alguns, insensatamente, a falar.
O actual presidente deve compreender que haver ideias diferentes é salutar, às quais não pode responder sempre agastado.
Cito apenas uma sua frase que em nada enobrece o confronto: «Não debato com quem tem cabeça vazia.»
É lamentável não ter aceitado um debate.
Até porque há muito por esclarecer... Fora desta eleição por razões de natureza pessoal, amo o Benfica incondicionalmente.
Por isso, o que desejo são vitórias, honorabilidade do clube, salvaguarda do futuro e exemplaridade institucional.»
- Bagão Félix, jornal A Bola, 25 de Outubro de 2012
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