Neste arranque de época ver jogar Axel Witsel tem sido uma dor de alma.
Não porque jogue mal mas, precisamente, pela razão contrária. Joga bem, joga muitíssimo bem e a ideia, tão verosímil, de o podermos perder, e antes ainda da coisa a sério começar, deixa-nos num desalento sem concerto.
No jogo do Benfica com o Slask Wroclaw passou-se comigo o caso ridículo, desesperado, de ter desligado a televisão à segunda repetição (em câmara lenta) do triplete de nós cegos aplicados por Axel Witsel a uma quantidade idêntica de polacos, antes de servir Óscar Cardozo para que o paraguaio assinasse o primeiro golo do encontro.
Jogo à defesa, como estão a ver.
A quase certeza de poder perder a qualquer momento o melhor DJ belga que alguma vez conheci, aquele que põe a equipa a dançar, leva-me a não o querer ver mais. Prefiro não saber. É um daqueles momentos em que temos de nos resguardar e traçar, sem demora, o parâmetro acima do qual só por masoquismo se sofre.
Uma pessoa tem de estar preparada para os quinhentos estados de nervos que cada nova temporada carrega.
A vida é assim e o futebol também. Mas há limites, caramba. E nenhuma pessoa deve deixar-se resvalar, languidamente, para essa coisa indigna que é sofrer por antecipação.
Antecipo-me, assim, à má noticia que não tardará a chegar e não quero ver mais Axel Witsel a jogar à bola com a camisola do Benfica porque me parte o coração.
Pela minha parte o assunto está resolvido e à maneira estoica, pois claro.
Pela parte do Benfica parece que não está. Lendo o jornal ficamos todos a saber que o ACMilan e o Real Madrid continuam na perseguição ao jogador, que os italianos oferecem 20 milhões de euros pelos seus serviços e que o presidente do Benfica, ainda no princípio desta semana, afirmou publicamente que não aceita negociar Axel Witsel abaixo da cláusula de rescisão, no montante de 40 milhões de euros.
Sendo o belga um quase desconhecido quando chegou à Luz, aceita-se como realista o valor da cláusula de rescisão imposta no contrato assinado no Verão do ano passado entre o Benfica e o jogador.
Para o Benfica era bom que ninguém lá chegasse até porque, por estas bandas, continua-se a acreditar na palavra do presidente.(...)»
- Leonor Pinhão jornal A Bola, 26 de Julho de 2012
A mim não sei o que me espanta mais: se a ingenuidade das pessoas se a persistência em não aprender.
ResponderEliminarWitsel tal como antes dele Di Maria, David Luiz, Coentrão, ara citar só 3 jogadores muito ligados aos adeptos, tiveram que ser vendidos. Não porque foram batidas as cláusulas mas porque o Benfica precisa de vender para equilibrar os empréstimos financeiros.
A necessidade de venda foi tal que TODOS foram vendidos abaixo das cláusulas (como será com Witsel) e ainda tivemos de contratar jogadores para os compradores não terem de pagar tanto: Rodrigo e Alipio, quando saiu Di Maria, Matic quando saiu David Luiz, Garay quando saiu Coentrão.
Aqueles que acreditaram que Vilarinho e Vieira vinham fazer os milagres que JVA nmão fez, só podem desenganar-se de uma vez por todas e deixarem de fazer figuras patéticas e ridículas, como esta Leonor Pinhão .. quanto mais vai, menos aprende .. Irra ...
já não te chega o gb para zurrares,ó burro de carvalho?
EliminarNão te chega aquele esterco do gb para defecares? Não sujes os bons blogs com a tua acostumada cagada encomendada. Eagle vai lamber o cú ao teu paspalho amor.
EliminarÒ eagle01´, quando eu fôr grande quero ter a rua inteligência.
ResponderEliminarJoão Luis Rodrigues
Eagle, és um tipo ridículo que só sabe dizer asneiras para influênciar quem anda menos atento ao clube.
ResponderEliminarTu, gb's e escumalha semelhante só servem para isto, na esperança de um tacho vindo do testa de ferro do burro paspalho. Outra cabazada vos espera em Outubro. Bando de chulos.
Conan
O eagle01 voa com a sua corja por tudo o que é blog libertando letras encomendadas para mostrarem que são muitos e alguns até têm vários niks. Ridículos.
ResponderEliminarCom o Eagle em acção é rir até mais não.
ResponderEliminarQue puta feia foda-se....
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