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segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Portistas descontentes com exibições do FC Porto suspiram por Vítor Pereira
Honestamente, algum portista que tenha visto os últimos jogos do FC Porto ficou surpreendido com a perda destes dois pontos na Amoreira?
Penso que não.
Hoje, frente a um Estoril que tinha jogado a meio da semana (nem sequer houve 72 horas de intervalo entre o final do Estoril x Sevilha e o início deste jogo), viu-se, novamente, a face B deste FC Porto. Foi mais uma exibição fraca, sem a chama do Dragão, com os jogadores da equipa canarinha a ganharem a maior parte das bolas divididas e a acelerarem em direcção à baliza do FC Porto como se o meio-campo portista fosse uma autoestrada.
Hoje, houve tanta coisa má na exibição portista e havia tanto a dizer deste jogo, que é melhor esperar algum tempo para fazer uma análise mais fria, mas há um aspecto que tenho de referir já: o que se passa com a defesa do FC Porto e, particularmente, com o Otamendi? O que se passa com este defesa-central argentino que, tal como já tinha acontecido em Viena, voltou a ter intervenções de principiante e que só não enterraram mais a equipa porque não calhou.
Mas, evidentemente, o problema não se cinge ao Otamendi. A defesa do FC Porto está um autêntico passador. Ou melhor, a equipa do FC Porto, a defender ou, como se diz agora, na transição defensiva, está um autêntico passador.
É inacreditável a quantidade de ataques, cantos, livres, remates e oportunidades de golo que a equipa do FC Porto está a permitir a equipas como o Austria Viena ou este Estoril.
Se contra adversários deste nível sofremos a bom sofrer, eu quero ver quando jogarmos em São Petersburgo ou Madrid. Se continuarmos a jogar desta maneira contra adversários melhores, ninguém duvide, o FC Porto será cilindrado.
Uma das críticas que uma parte dos adeptos portistas fazia na época passada era o facto de, na opinião desses adeptos, a equipa ter muita posse de bola mas essa posse de bola ser inconsequente.
Que saudades que eu tive hoje dessa "posse de bola inconsequente", em que os jogadores das equipas adversárias andavam a "cheirar a bola" e em que o FC Porto, após estar em vantagem no marcador, raramente se deixava surpreender.
Hoje, o FC Porto esteve duas vezes em vantagem no marcador (1-0 e 2-1), mas eu nunca senti que o jogo estava ganho, bem pelo contrário.
Paulo Fonseca tem muito para reflectir porque, se continuar por este caminho, não vai lá.
-Texto retirado do Blog Reflexão Portista
2 comentários:
Caro(a) Benfiquista,
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Realmente esta-me a desapontar, em todos os aspectos. No plano verbal, já tem o "discurso" (doutrina implantada). Algo tarde para o costume, mas teve que ser. Relativamente ao futebol, a verdade é que mesmo com as ajudas do costume (menos ontem, mesmo descontado o perdão ao Otamendi) a coisa não está a dar. E a verdade é que, não vendo o jogo, já me contaram que apesar da arbitragem ter supostamente prejudicado o "clube rival" (e tenho uma foto que parece mostrar que a mão do Otamendi está sobre a linha da área pois mandou-a para trás) a verdade é que era o Estoril que merecia a vitória. Esta-lhe a ficar a camisola muito grande, por que se calhar já não é o Paulo Fonseca do ano passado (excluindo a última jornada)!
ResponderEliminarBem, quem diria que à 5ª jornada já se fizessem ouvir criticas a Paulo Fonseca (dos próprios adeptos!). O entusiasmo com a chegada do novo treinador passou rápido e as apostas na betclic na vitória do campeonato por esta altura devem ter resfriado, afinal não vai ser assim tão fácil ;)
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