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quinta-feira, 4 de julho de 2013
Benfica entre as 50 mais valiosas marcas do futebol mundial em termos financeiros
Representantes das empresas Reputation Institute e Brand Finance, Pedro Tavares e João Baluarte, estiveram recentemente nas instalações de A BOLA para ajudar a compreender as razões de dois estudos que elaboraram e que obtiveram conclusões merecedoras de análise: a marca Benfica está entre as 50 mais valiosas do futebol mundial em termos financeiros; FC Porto e Benfica são os 12.º e 13.º clubes mais reputados da Europa; a Seleção Nacional está em sexto no mesmo ranking de reputação da UEFA.
São números particularmente notáveis sobretudo num enquadramento de fragilidade da liga portuguesa quando comparada com outros campeonatos nacionais. Um dos estudos em cima da mesa durante a conversa foi um relatório anual da Brand Finance que avalia o valor financeiro das marcas dos clubes de futebol, documento no qual o Benfica aparece em 42.º, de resto o único nome português entre os primeiros 50.
João Baluarte, da Brand Finance, um homem de casaco cinzento, ideias claras, fala com palavras e números: «Essa é lista liderada pelo Bayern, avaliado em 860 milhões de dólares, seguido pelo Manchester United, Real Madrid, Barcelona e Chelsea, que valem 837, 621, 572 e 418 milhões de dólares. O Benfica surge mais abaixo, valendo 56 milhões de dólares, correspondente a sensivelmente 43 milhões de euros.
Naturalmente que estes são os valores atribuíveis às marcas e que não podem ser dissociados dos contextos económicos dos países onde os clubes estão sediados. E é sobretudo por isso que é uma classificação extraordinária para um clube, uma empresa portuguesa».
João Baluarte continua na explicação destes números.
«Para chegar a estes dados parte-se de informação pública sobre os clubes e faz-se uma aproximação ao que será o valor da marca de cada um deles com base em três pressupostos: receitas de broadcasting (portanto, direitos de transmissão), receitas comerciais (merchandising e outras) e receitas de match day (bilheteira, catering, etc.).
Em cada uma delas há uma parte que é atribuível apenas à marca e é isso que apuramos. Percebemos a reputação, os níveis de risco, os índices de lealdade, a lógica global de uns clubes contra outros. É um trabalho delicado, rigoroso e fiável.
Neste caso do Benfica, o nível de receitas em termos de match day e receitas comerciais estará no top 25 em termos globais, mas em termos de broadcasting, é muito mais baixo, porque o nível de audiências confina-se em particular ao mercado local. Já os clubes de topo têm presença global.
Funcionam na Ásia, nos Estados Unidos... Os portugueses têm os PALOP, mas ainda assim em muito menor escala», acrescenta João Baluarte.
-Miguel Cardoso Pereira, jornal A Bola, 4 de Julho de 2013
3 comentários:
Caro(a) Benfiquista,
Agradecemos a sua visita e solicitamos, antes de sair do blog, que deixe um comentário acerca do que acabou de ler.
O debate é livre, por isso tenha a gentileza de participar com educação, elevação, civismo e respeito pelos demais visitantes.
Só assim honraremos a história Grandiosa do nosso amado Clube!
Não acredito,estará correto os estudos ? e o FCPorto.
ResponderEliminarPOIS;POIS
Pois aqui não há arbritos nem batota !!!
Se os ouvessem ja sabiam qual o lugar !!!
Mesmo sem títulos e juntando a isto a Benfica TV, o novo Estádio, o Centro de Estágio, o Museu e mais umas coisitas, chegamos à conclusão que LFV talvez seja dos melhores presidentes do Benfica de sempre. Como não há títulos, muitos criticam-no (e eu também). Se ele fosse assim tão mau, estes objectivos nunca teriam sido alcançados em tão pouco tempo, depois do estado financeiro tão crítico em que estávamos.
ResponderEliminarPOR TAIS MOTIVOS O PROJETO VIEIRA/JESUS TEM DE CONTINUAR
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