O Benfica complicou as contas de campeão. Ultrapassado o obstáculo do Sporting e a barreira dos Barreiros, a euforia instalou-se em demasia e o jogo com o Estoril seriam favas contadas. No futebol nem tudo o que parece difícil o é, e às vezes o que se afigura fácil complicado se torna.
O treinador do Estoril referiu e bem que se menorizou a sua equipa que, aliás, foi até a melhor equipa que jogou na Luz nesta Liga.
Diga-se que a euforia não resultou de declarações do presidente ou do treinador do Benfica que foram suficientemente cautelosos. Mas a convicção estava enraizada sobretudo depois da passagem à final da Liga Europa.
Em favor da concentração única e exclusiva nos jogos por disputar, ter-se-iam dispensado algumas atitudes como, por exemplo, uma conferência de Imprensa do responsável pela comunicação social.
O jogo poderia ter sido resolvido nos primeiros 15 minutos. Lima foi estranhamente perdulário. E o emocionalmente instável Carlos Martins nunca deveria ter entrado, havendo Aimar ou Ola John no banco...
Neste momento lembro-me do disparate da saída de Bruno César ficando-se com um meio-campo que não tem substituições à altura para cansaços, lesões e castigos.
É certo que o Benfica continua a depender de si próprio... mas agora o adversário também. Duas equipas diferentemente fortes vão decidir no sábado o campeonato.
Espero que o árbitro não seja figura determinante. O Benfica tem a vantagem de ter mais dois pontos e o Porto a de jogar em casa, mais fresco e subitamente reanimado.
O Benfica pode vencer, mas também aumentou o risco de morrer na (Estoril) praia...»
- Bagão Félix, jornal A Bola, 8 de Maio de 2013
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