A vitória robusta de Luís Filipe Vieira confirmou de forma clara que os sócios do Benfica ainda não esqueceram os anos traumáticos de Vale e Azevedo e preferiram a continuidade do Vieirismo à súbita entrada em cena de Rui Rangel.
O triunfo expressivo confirmou esse receio de voltar a saltar no escuro, mas também deixou nas mãos do reconduzido presidente a responsabilidade de executar agora um mandato de enorme exigência.
Vieira elevou a fasquia como nunca o tinha feito: promoveu a chegada de um novo paradigma para a gestão dos direitos televisivos e manifestou o desejo em forma de promessa de vencer três campeonatos nas próximas quatro temporadas.
É impossível saber o peso que ambos os anúncios tiveram na contagem final, mas os números são suficientemente expressivos e atestam, por isso mesmo, que a estratégia de Vieira estava certa.
Ou seja, os sócios acreditam que a obra está inacabada e, nesse sentido, não veem melhor forma de enfrentar os próximos anos: três titulos de campeão nacional para o Benfica, para além de uma final europeia (Champions em 2014, na Luz?) e ainda mais 50 titulos nas modalidades.
A famosa equação que o presidente pôs em cima da mesa: 3+1+50.
Naquilo que realmente mais interessa aos sócios, a parte desportiva, Vieira prometeu, para os próximos quatro anos aquilo que o Benfica não teve nos últimos 10.
Mas se tiver sucesso e for capaz de concretizar tão ambicioso objectivo, ninguém duvida que LFV entra diretamente para a galeria dos presidentes mais bem sucedidos na história do clube.
Até porque há 30 anos que as águias não festejam três campeonatos no período de quatro anos (conseguiram-no a última vez entre 1980/81 e 1983/84).
A questão dos direitos televisivos passa igualmente para o topo da agenda, mesmo faltando ainda conhecer o modelo de negócio para esse pacote de 15 jogos/época na Benfica TV já a partir de 2013.
De que forma pode ser igualada ou mesmo superada a melhor proposta (22,5 milhões) feita pela Olivedesportos? É o que falta saber.
Mas é para isso que lá está (para isso e para outras coisas) um visionário chamado José Eduardo Moniz. Este, sim, foi o melhor reforço para 2012/2016.
- Nuno Farinha, jornal Record, 27 de Outubro de 2012
Eu acho que o Damásio em termos de gestão ainda foi pior que o Vale e Azevedo.
ResponderEliminarvale e azevedo um gatuno , damasio um triste palhaçito , nehum dos dois contribui para que o benfica honra se a sua historia
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