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sexta-feira, 14 de setembro de 2012
CMVM pediu informações adicionais aos contratos de Hulk e Witsel
O contrato de transferência de Hulk do Futebol Clube do Porto para o Zenit não levantou dúvidas apenas ao Benfica. O contrato de transferência de Witsel do Sport Lisboa e Benfica para o Zenit não levantou dúvidas apenas ao Porto. A CMVM teve dúvidas em relação aos dois contratos.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não quis comentar ou confirmar a informação mas o Negócios sabe que o regulador pediu informações adicionais aos contratos que ditaram a saída de ambos os jogadores do campeonato nacional de futebol.
Do lado do Benfica, o director de comunicação, João Gabriel, não quis comentar a relação que o clube mantém com o regulador mas defendeu que a comunicação da transferência de Witsel, emitida através do site da CMVM, inclui a menção ao pagamento de um “montante líquido de 40 milhões de euros”. O Negócios não conseguiu falar com o director de comunicação do Porto.
Não foi possível apurar se os clubes já prestaram as informações pedidas ou se as eventuais informações prestadas respeitam as exigências da entidade presidida por Carlos Tavares.
Os contratos em causa
A 3 de Setembro, a SAD liderada por Luís Filipe Vieira anunciou a alienação, a título definitivo, da totalidade dos direitos desportivos e económicos do belga Axel Witsel em direcção ao Zenit. A transferência foi concretizada por 40 milhões de euros, o valor da cláusula de rescisão do contrato que vigorava entre o jogador e as águias.
Concretizada no mesmo dia e com poucos minutos de diferença, a comunicação da transferência de Hulk do FCP para o colectivo russo apontava para a cedência, igualmente a título definitivo, dos direitos de inscrição desportiva e de “85% dos direito económicos que detinha” por 40 milhões de euros. O “Zenit assumiu, ainda, a responsabilidade dos encargos relativos ao mecanismo de solidariedade da FIFA”, apontava o mesmo documento da SAD azul e branca.
As dúvidas no “Dia Seguinte”
Os contratos levantaram dúvidas e acusações por parte dos clubes, nomeadamente no programa “Dia Seguinte”, da SIC Notícias. Rui Gomes da Silva, vice-presidente da SAD benfiquista mas que está como adepto do clube naquele programa, questionou o comunicado portista. Gomes da Silva pediu, no programa, que a CMVM obrigasse o FCP a mostrar o contrato de venda de Hulk, dizendo ter informações de que o pagamento de 40 milhões de euros seria feito em várias tranches.
"Por uma questão de reciprocidade, fica o repto ao Benfica para tornar público o contrato de transferência de Witsel, para se saber se foi paga comissão de intermediação, quem paga o mecanismo de solidariedade e quanto pertencia a uma terceira parte, a título de mais-valias", reagiu o FCP em comunicado.
Guilherme Aguiar, advogado que defende a posição do FCP naquele programa, questionou Gomes da Silva sobre quanto recebeu efectivamente o Benfica pela transferência. Segundo afirmou, 20% do passe de Witsel não pertenceria ao clube encarnado pelo que não poderia ser por ele vendido. Depois, acrescentou ainda que ainda haveria uma comissão para o empresário, que cifrou em 4 milhões de euros.
-Noticia retirada do site do Jornal de Negócios
1 comentário:
Caro(a) Benfiquista,
Agradecemos a sua visita e solicitamos, antes de sair do blog, que deixe um comentário acerca do que acabou de ler.
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Só assim honraremos a história Grandiosa do nosso amado Clube!
Quero ver se a Federação agora tambem abre inquérito ao Pinto da Costa por ele dizer que vendeu peixe graudo por arraia miuda, ou seja se sempre vendeu por 60 milhões quando o comprador garante que foi por 40, só se o Pinto da Costa meteu ao bolso 20 milhões, o que não me espantava nada, pois não seria a 1ª vez, ele já o fez no tempo do Futre
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